12 de novembro de 2007

Pilhas de cartas e manuscritos descobertos após a sua morte revelam que Faulkner nunca abria a correspondência enviada por leitores e admiradores. Ao contrário, as cartas dos editores abria-as com todo o cuidado, não fossem elas conter um cheque e ficar inutilizado. Conrad odiava Dostoievsky por ser russo, e por achar que o autor de Crime e Castigo era louco e confuso. A simples menção do seu nome provocava-lhe ataques de fúria. Isto e muito mais em Written Lives, do espanhol Javier Marías (ignoro se existe tradução portuguesa), acabadinho de me chegar às mãos e que não hesito em recomendar.