3 de julho de 2003

Tal como aconteceu com a descoberta de Fernando Pessoa e, mais tarde, António Lobo Antunes, a descoberta de Vergílio Ferreira foi um deslumbramento. Nelson de Matos lembrava recentemente, no Textos de Contracapa, alguns episódios passados com o autor de "Para Sempre", e chamou a atenção para "Alegria Breve", que considera «um dos mais enigmáticos e fascinantes romances da literatura portuguesa contemporânea». É lamentável verificar, sete anos após a sua morte, como Vergílo Ferreira está completamente esquecido.