30 de dezembro de 2003

O presidente da Líbia decidiu renunciar ao desenvolvimento de armas de destruição maciça. Independentemente das contrapartidas que terão havido das partes envolvidas no acordo (EUA, Inglaterra e Líbia), parece-me evidente que se trata de uma boa notícia. Estranho, por isso, o silêncio dos «pacifistas», que tanto têm feito pela paz do mundo e arredores. Ou, pensando melhor, talvez não. Afinal, este acordo deixou à vista uma evidência: não foi com acções pacifistas e boas intenções que o senhor Kadhafi tomou a decisão que tomou, e tudo leva a crer que a invasão do Iraque pela tropa americana e inglesa pesou na decisão do presidente libanês. As coisas são o que são, e contra factos não há argumentos.