24 de março de 2005

«Todas as noites, antes de deitar, os moradores da casa reuniam-se nas esteiras e, de pernas cruzadas, como é prática universal destes ilhéus, iniciavam um cântico sereno, soturno e monótono, acompanhando as vozes com melodias instrumentais produzidas por dois paus meio podres com que batiam simultaneamente, de que cada pessoa presente tinha o seu par. Assim ficavam durante uma ou duas horas, por vezes mais tempo.» Taipi, de Herman Melville.