31 de janeiro de 2006

Dezassete países árabes protestaram formalmente junto do Governo dinamarquês contra a publicação, num jornal, de caricaturas do profeta Maomé, exigindo que sejam «firmemente sancionados» os autores da proeza e que não volte a suceder. Vejam bem: dezassete países. Apesar da aparente firmeza do Governo local e de o jornal em causa ter afirmado que não abdicava do direito à liberdade de expressão, o Jyllands-Posten resolveu pedir desculpas aos muçulmanos. Isto é, a intimidação funcionou em pleno, e todos ficamos a saber que não se brinca com símbolos em nome dos quais há quem não hesite em mandar-nos desta para melhor.