25 de abril de 2006

A revista Sábado defendeu, em editorial, que os deputados não deveriam ter faltas. Porque os deputados ocupam «um cargo de demasiada responsabilidade para que lhes seja exigido que piquem o ponto»; porque «os deputados devem estar sempre disponíveis»; e porque «sujeitar os deputados à humilhação de picarem o ponto» e de «verem controladas as horas de entrada e de saída é ajudar a desfazer a sua credibilidade». Ora, eu acho a ideia excelente no plano dos princípios. Só que, na prática, e como os deputados já demonstraram inúmeras vezes, o «relógio de ponto» é bem capaz de ser o menor dos males. É triste, mas é assim.