16 de maio de 2007

Ana Gomes insinuou que José Lello faz contabilidade criativa, e que a criação de vice-consulados é uma «golpaça para meter jagunços». Tudo isto a propósito da indigitação, pelo Governo, de um cônsul honorário no Brasil recentemente detido pela polícia local sob a acusação de envolvimento no jogo ilegal e de corromper magistrados. O problema é que as acusações da eurodeputada soam mais a ressentimento que a outra coisa, como o silêncio generalizado da classe política deixa antever. Pior: Ana Gomes ficou-se por insinuações mais ou menos grosseiras, nada revelando de concreto. Para uma deputada eleita com a finalidade de tratar desses e doutros assuntos, o mínimo que se pode dizer é que a senhora fez pouco e mal.