31 de agosto de 2007

Como não está em linha, não resisto a transcrever parte do editorial da Sábado de ontem.
«De tempos a tempos, como aquele adepto do FC Porto, o SIS põe a cabecinha de fora e tenta aparecer na fotografia. Faz sempre má figura. Há dias surgiu um relatório sobre o Ecotopia, o acampamento de onde supostamente saiu o grupo que destruiu um hectare de milho transgénico em Silves. Primeira dúvida: o que faz o SIS à volta do Ecotopia? Um grupo de hippies cometeu um crime, certo, mas convenhamos: não estamos propriamente perante aquilo a que a lei chama "sabotagem, terrorismo, espionagem e prática de actos que, pela sua natureza, possam alterar ou destruir o Estado de direito constitucionalmente estabelecido". Segunda dúvida: tendo o SIS andado à volta do Ecotopia, como é que não percebeu o que ia acontecer?
Os nossos espiões reapareceram pouco depois com declarações sobre a eventual presença da ETA em Portugal. E pelo que se lê percebe-se que as únicas informações que têm são conhecidas de toda a gente que compra jornais.
Convém esclarecer, para não haver confusões com os traumatizados de Guantánamo: o problema não é Portugal ter um serviço de informações; o problema é, como salta à vista, não ter