31 de agosto de 2007

Vista a entrevista, devo dizer que não aprecio a forma utilizada por Mário Crespo, pelo menos a forma utilizada para entrevistar Gualter Baptista — por quem, devo acrescentar, não nutro a mais leve simpatia. É que aquilo não foi bem uma entrevista, mas um interrogatório. Um interrogatório em que me revejo nos argumentos, mas um interrogatório. E uma entrevista não é — não pode ser — um interrogatório. Pacheco Pereira, que aplaudiu a forma como a entrevista foi conduzida, devia lembrar-se disso. Não podemos aplaudir os métodos quando eles servem os nossos propósitos, e condenar quando não nos convém.