26 de janeiro de 2010

MILAGRES. Não sou crente, mas nada tenho contra quem é. Mas por que razão os repórteres repetem que estamos diante «um milagre» sempre que, no Haiti, se descobre um sobrevivente improvável? Um milagre, que eu saiba, atribui-se a causa divina, ao sobrenatural, e como tal é entendido pelo comum dos mortais. Bem sei que os «milagres» de que falam os repórteres extravasam, e muito, o âmbito religioso, mas é perfeitamente evitável — e nada rigoroso do ponto de vista dos factos.