10 de agosto de 2010

QUEIROZ (2). Independentemente do que venha a suceder, já todos perceberam que Carlos Queiroz deixou de ter condições para se manter no cargo de seleccionador nacional. Saia a bem, saia a mal, não há outro caminho: a porta da rua, com indemnização ou sem ela. Já repararam que não há uma única criatura que o defenda? Já viram que os únicos reticentes quanto à sua saída apontam o dinheirinho que ele poderá embolsar com a quebra de contrato? Alguém imagina Carlos Queiroz sentado no banco depois de as coisas terem chegado onde chegaram? Bem sei que gente importante acabou de jurar por Queiroz, mas nisto da bola nunca se sabe o que é genuíno e o que é interesse. Certo e sabido é que Queiroz perdeu o crédito que lhe restava, nomeadamente dos seus comandados, e sem ovos não se fazem omeletas.