18 de novembro de 2010

ASSIM, SIM. Varrida a porcaria, temos, finalmente, selecção. Ainda melhor: devolveram-nos a selecção que se batia de igual para igual com qualquer outra, graças ao futebol praticado e ao destemor com que enfrentava qualquer adversário. Não, não foi por causa da goleada aos campeões mundiais, ou por ter ganho à Dinamarca e à Islândia. Foi, essencialmente, porque finalmente podemos ver os artistas da bola fazer o que sabem, o futebol contagiante doutros tempos, e a alegria dos jogadores dentro do campo. Como disse o craque dos craques no rescaldo do Portugal-Espanha, os jogadores gostam de «coisas básicas e processos simples». Só não viu que assim é quem insistiu em esconder a ignorância com métodos pseudocientíficos que ninguém percebe, que só produzem um futebol deprimente e resultados desastrosos.