31 de maio de 2011

GARCÍA MÁRQUEZ. Descobri García Márquez há mais de trinta anos, como quase toda a gente com Cem Anos de Solidão. Lido o livro, seguiu-se tudo o que dele então consegui apanhar, que o deslumbre foi total. Lembro-me especialmente de O Amor Nos Tempos de Cólera, que achei comovente, mas também de Relato de Um Náufrago, que achei decepcionante. Um dia destes descobri El coronel no tiene quien le escriba, e apesar da minha dificuldade com o espanhol fiquei «agarrado» logo à segunda página. Roberto Bolaño considerou-o «um livro perfeito». Eu não me atreveria a tanto, porque não há, para mim, livros perfeitos. Mas é um livro que se lê com o prazer reservado aos melhores, disso não duvido.