6 de julho de 2011

QUEM ANDA À CHUVA, MOLHA-SE. Quando um país pede dinheiro à banca a juros variáveis sabe de antemão que os juros podem subir ou baixar, e que por essa razão pode pagar mais ou pagar menos. Sabe, também, que uma eventual melhoria ou agravamento das taxas de juro não depende, apenas, do seu desempenho financeiro, ou lá como se chama. Não é assim? Para mim, que nada sei de economia e finanças, parece-me evidente que é assim. Também não me agrada o excessivo poder das agências de notação, e estou para ver uma investigação que mostre quem são os seus proprietários, como funcionam, como é possível terem tanta credibilidade apesar de erros clamorosos, e quem lucra e quem perde com as suas actividades. Mas imaginem que não havia agências de avaliação de risco ou outros serviços similares. Quem nos emprestaria um cêntimo?