22 de maio de 2013

UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA. Os ex-ministros das Finanças ora são os responsáveis pela ruína do país, ora são as respeitadas figuras que é preciso ouvir com toda a atenção. Quando dá jeito, fala-se deles com nostalgia e veneração; quando não dá, apanham todos pela medida grande. Não há pachorra para as opiniões que variam de manhã para a tarde, consoante faz chuva ou faz sol. Falo dos espaços de comentário que nos últimos anos tomaram conta das televisões. Umas vezes devido à ignorância dos comentadores, outras devido às agendas dos intervenientes, frequentemente devido às duas coisas.