17 de abril de 2014

GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ, 1927-2014. Se não mudou a minha vida, mudou, seguramente, a minha relação com os livros, estou certo que para melhor. Cem Anos de Solidão levou-me não só a outras obras de Márquez, mas também a outros autores latino-americanos de que nunca ouvira falar — Llosa, Rulfo, Carpentier, Cortázar, Onetti, Borges. Ninguém Escreve ao Coronel, que li em espanhol há meia dúzia de anos (experimentem lê-lo em espanhol e verão como tem outro sabor), é das poucas histórias que sei praticamente de cor. E mais não digo, que tudo o que me ocorre são lugares-comuns — coisa que ele odiava, e eu ando lá perto.