10 de junho de 2015

PARADISO. Graças à internet, possuo, desde algum tempo, Paradiso, de Lezama Lima, na língua em que foi escrito (espanhol), que estou longe de dominar. Lidas algumas dezenas de páginas, constato, apesar das dificuldades com a língua, que é um grande livro. Procurada a tradução portuguesa, não há. Só em português do Brasil. Caríssima, e difícil de arranjar. Parafraseando Almada Negreiros, «deve certamente haver outras maneiras de se salvar uma pessoa, senão estou perdido». Não é caso para tanto, mas vinha mesmo a calhar uma tradução em português «sem sotaque» — e, já agora, sem Acordo Ortográfico (AO90), mas talvez seja pedir muito.