13 de fevereiro de 2009

OBAMA. Terminou o «estado de graça» do presidente Obama, e dizer isto é dizer pouco. Os inúmeros «casos» já conhecidos demonstram que Obama se rodeou de «gente do sistema», diria mesmo demasiado do sistema, e não gente capaz de o mudar, como prometeu. Sem fazer grandes ondas, o mínimo que se pode dizer nesta altura é que Obama foi ingénuo, e a ingenuidade é uma coisa estimável num cidadão comum, mas péssima num presidente. Sobretudo quando atravessamos um tempo excepcional que requer medidas excepcionais, como ele gosta de dizer. Pode ser que me engane (espero, sinceramente, que me engane), mas isto não augura nada de bom. Aliás, o mercado reagiu com desconfiança ao plano de estímulo económico de Obama, quando se esperaria o contrário.