17 de fevereiro de 2009

PELA BOCA MORRE O PEIXE. Nada impede um treinador de futebol de criticar o trabalho de um colega de profissão, mas quando há indícios de que o crítico aspira ao lugar do criticado, as coisas mudam de figura. Por mais razões que existam para o criticar, dizer-se que Carlos Queiroz cometeu um erro ao não chamar os jogadores mais experientes, como disse Manuel José, não é bonito — e traz, obviamente, água no bico, pois não é segredo para ninguém que Manuel José aspira ao cargo ocupado por Queiroz. Como não é segredo para ninguém que o actual seleccionador visava o lugar de Scolari quando criticava o seu antecessor. Resta a consolação que Queiroz tem, neste particular, o que merece, como merecerá o seu sucessor caso vá pelo mesmo caminho.