3 de setembro de 2003
Como seria de esperar, Fernando Rosas não consegue esconder o gozo que lhe dá saber que está a decorrer uma «intifada» no Iraque. Ou «uma onda quase unânime de protesto e resistência nacional», como ele também lhe chama, claro está que protagonizada pelo «povo» e movido por «sentimentos de patriotismo». O senhor Rosas, que nunca abriu a boca para condenar os massacres que Saddam e seus acólitos fizeram durante o tempo todo que estiveram no poder, aparece agora a dizer-se preocupado com o «povo» iraquiano, como se o povo iraquiano alguma vez lhe tivesse interessado.