17 de setembro de 2003
Só agora dei conta que Eduardo Prado Coelho escreveu uma crónica «erudita», daquelas que exige «preparação específica» para entender. Tudo porque necessitou de fazer referência a dois livros, mais exactamente a «um prodígio de erudição e virtuosismo argumentativo» e a «um texto agitado e desconcertante». Obviamente dois livros que muito poucos estarão à altura de ler, muito menos avaliar. Ora, assim sendo, isto coloca uma pequena dúvida: se a ideia é desaconselhar a leitura dos tais livros, porquê tanto latim para os divulgar?