Compreende-se a atitude de
Vicente Jorge Silva face à questão Maria Elisa. Aliás, é a única que se compreende. Só que as razões invocadas por Vicente para se demarcar da posição do partido pelo qual foi eleito e o retrato que tem vindo a fazer sobre a saúde da democracia portuguesa, nomeadamente do Parlamento, justificam que vá mais longe. E ir mais longe significa uma de duas coisas: ou demonstra que é possível mudar-se o que acha tão grave, ou deve renunciar ao mandato.