16 de abril de 2004

As 324 entrevistas concedidas por José Saramago nas últimas semanas, a que se veio juntar umas quantas afirmações bombásticas antes e depois do lançamento do Elogio da Lucidez (como lhe chamou Mário Soares no Expresso) e um almoço de reconciliação com os social-democratas, fizeram-me lembrar um personagem de Rubem Fonseca que diz o seguinte: «O verdadeiro escritor nada tem a dizer».