Dois dias após a prisão de uma mão-cheia de dirigentes e árbitros de futebol, é já visível uma campanha para desacreditar a
Justiça. Primeiro, foram as «guerras de protagonismo», como lhe chamou uma magistrada do Ministério Público. Agora, é o bastonário dos advogados, que já considerou «escandaloso» e «inaceitável» que se esteja a prender pessoas para serem interrogadas. Com um sentido de oportunidade notável, José Miguel Júdice disse mais: «está tudo a funcionar mal».