28 de maio de 2004
«É sintomático que as duas finais europeias [Liga dos Campeões e Taça UEFA] deste ano tenham reunido dois clubes do Sul da França e dois de Espanha e Portugal, e que nenhum deles venha das capitais destes países. Não é Londres nem Paris, nem sequer Madrid ou Roma, que manda os seus clubes às finais. Nestas capitais há outros objectos de investimento e de glória», diz Villaverde Cabral. E eu pergunto: será que Villaverde Cabral acredita mesmo que a aparente secundarização do futebol em Paris, Madrid ou Lisboa se deve a «outros objectos de investimento e de glória», ou é um mero desejo que assim fosse?