22 de julho de 2004

Francisco José Viegas no seu melhor: «Quando o Estado se mete a ser moderno, dá asneira. O Estado é uma personagem vetusta, com cabeleira postiça, anterior à penicilina e que escreve em resmas de papel almaço - quando se veste de boca-de-sino e lycra, a tremer ao som do hip-hop, parece uma velha gaiteira, inadequada para ser apresentável entre gente decente. Digamos que, em meu entender, deve conservar uma certa pose, a de quem não faz aeróbica nem vai a Vilar de Mouros acampar entre pulgas e lagartixas participando em cerimónias rituais para fumar haxixe.»