6 de outubro de 2004
Uma empresa privada (a TVI) e um assalariado (o prof. Marcelo Rebelo de Sousa) entenderam pôr fim a um casamento de conveniência que durava há quatro anos e meio. Vai daí, toda a gente se acha no direito de saber os motivos do divórcio, e há até quem ameace «tomar iniciativas concretas no Parlamento» caso as partes entendam não revelar os motivos. Calada a gritaria e assente a poeira, aguarda-se um pouco de bom-senso. Porque a questão também pode — e deve — ser vista por este ângulo. E aconselha a mais elementar prudência que não canonizem já o prof. Marcelo.