28 de janeiro de 2005
Invocando a qualidade de «cidadão independente», Freitas do Amaral publicou um artigo na Visão onde defendeu a maioria absoluta para os socialistas. Como seria de esperar, o caso deu azo a reacções várias, nomeadamente da direita, e quase todas para o criticar. Tirando o PS, não me lembro de ver uma só criatura aplaudir a decisão do professor. Nem à direita, nem à esquerda. Surpresa também não foi para ninguém, pois quem compara George W. Bush a Hitler e Paulo Portas a Estaline já não surpreende. Temos, assim, que foi um acontecimento trivial? Evidentemente que não foi. Em primeiro lugar, porque Freitas do Amaral foi o fundador do partido mais à direita em Portugal. Depois, porque não abundam os casos de mudança da direita para a esquerda.