Há três dias que andava a saltar de Melville para Theroux, de Conrad para Frayn, e não havia meio de ficar mais que dez minutos no mesmo livro. Como cheguei a pensar que estava com um problema, decidi fazer um teste. Retirei da estante
O Delfim, afundei-me no sofá, e deixei correr o marfim. Centena e meia de páginas depois lembrei-me que eu estava, realmente, com um problema — o problema de haver livros (e escritores) que, uma vez lidos, nos tornam mais exigentes.