1 de julho de 2005
Quando o dr. Constâncio revelou o valor do défice previsto para 2005 — 6,83 por cento — ficou a ideia de que as décimas se destinavam a demonstrar o rigor do cálculo. Afinal, o Público diz que há uma «gralha», que se for corrigida faz descer o dito para 6,72 por cento. Irrelevante? Não me parece. É preciso não esquecer que ainda há meia dúzia de dias foi anunciado que o Orçamento Rectificativo para 2005 continha uma «incorrecção», pelo que o caso da «gralha» não pode ser visto isoladamente. Bem sei que a oposição aproveita situações destas para fazer uma tempestade num copo de água, mas não se pode considerar irrelevante o que mina a credibilidade do Estado.