11 de novembro de 2005
Raramente se vêem notícias dos médicos portugueses que não sejam para anunciar mais uma greve. Ouvir o bastonário da Ordem dos Médicos pedir «mais rigor» na avaliação da prática médica nos casos de litígio judicial e um «maior esforço por parte da classe para disponibilizar informação» em casos de má prática, alegando que «só assim é possível defender os médicos que trabalham bem», é uma atitude que se saúda. Mas não deixa de levantar uma questão: quer isto dizer que a norma é não haver uma avaliação séria e não disponibilizar informação em caso de erros ou negligência?