30 de janeiro de 2006
Baptista Bastos anunciou a descoberta de António Sousa Homem, um ancião que escreve prosa «moça e fresca como uma alface». Trata-se de um «frequentador de clássicos» que não «tropeça no pronome nem se intimida com a preposição», diz ele, um conservador «mais cosmopolita do que os nossos provincianos citadores» e «um estilista de regalo». Também eu fiquei fascinado pela prosa do «reaccionário minhoto» desde a primeira vez que a li, provavelmente nas páginas de O Independente. Espero, agora, que Baptista Bastos não leve tanto tempo como eu a descobrir a verdadeira identidade do cronista.