29 de março de 2006
Ainda não vi a tropa do costume tecer o mais leve comentário sobre o muçulmano convertido ao cristianismo que se viu obrigado a pedir asilo político no estrangeiro (no caso a Itália) por correr sérios riscos de ser condenado à morte no seu país (o Afeganistão). Pelos vistos, para essa gente isto é assunto sem importância. Imaginem o barulho que por aí não iria caso fosse a igreja católica a condenar uma ovelha tresmalhada a um castigo dez vezes inferior ao que paira sobre o afegão. Não, já disse que sou ateu, e não tenho razões para defender a igreja católica. Mas seria bom que não se metesse tudo no mesmo saco, que se enfrentassem as coisas tal como são.