Toda a gente que se diz séria e minimamente instruída desdenha das teorias da conspiração. Mais: faz questão de o dizer logo que tenha uma oportunidade, certamente que para se afastar da canalha. Mas, depois, socorre-se delas para levar a água ao seu moinho, e alguns vão a ponto de fazê-las passar por factos. O expediente é conhecido: quando a realidade não chega, inventa-se.
Baptista Bastos, por exemplo, acha que se devia esclarecer «
as origens religiosas das três mil vítimas» dos atentados de Nova Iorque.