30 de outubro de 2006
Que Eduardo Prado Coelho esteja genuinamente convencido de que o Plano Nacional de Leitura vai resultar em mais leitores para as suas prosas, compreende-se. Que Eduardo Prado Coelho decida vergastar os blogues que desconfiam do Plano sem avançar o mais leve argumento em defesa da sua ideia, tolera-se. Que Eduardo Prado Coelho ameace puxar de pistola sempre que alguém lhe fale do dinheiro dos contribuintes, chega a ser comovente. Mas que o cavalheiro chegue a ponto de admitir, no respeitável Público, que Vasco Pulido Valente «até pode ser uma pessoa inteligente», já é demais.