28 de novembro de 2006
«Que estranho motivo terá levado Manuel Alegre a dispor-se a apresentar a biografia de uma personalidade irrelevante (o "pretendente ao trono" de Portugal), a usar a forma monárquica de tratamento ("Dom" Duarte) e, no final, a admitir um referendo sobre a república, como se, nas vésperas do centenário republicano, existisse alguma questão de regime?!», pergunta Vital Moreira no Público de hoje. A resposta só pode ser dada pelo próprio, como é óbvio. Mas a mim parece-me que o gesto de Manuel Alegre, de quem discordo em quase tudo, merece aplauso. Pela simples razão de que a questão da monarquia em Portugal não deve ser um tabu.