Sou, há muito, um admirador de
Keith Jarrett, de quem já vi dois concertos. Foi, por isso, com alguma curiosidade que acompanhei as notícias da digressão de Jarrett a Portugal, antes e depois do concerto no CCB. Lidos os principais diários, há de tudo: erros crassos (não é verdade que «
no jazz tudo é criado no momento»), omissões importantes (ninguém referiu que Jarrett é, também, compositor), prosas delirantes, carradas de lugares-comuns. Salva-se o (excelente) texto de Mário Laginha no
Público.