18 de abril de 2007

Há quem esteja convencido de que só há duas espécies de cronistas: os que são de esquerda, e os que são de direita. Pelos vistos, não ocorre às criaturas que há cronistas que escrevem bem, cronistas perfeitamente dispensáveis, e cronistas que deviam pagar para ser lidos. Mais: não ocorre às criaturas que há cronistas que são, sobretudo, avaliados pela qualidade do que escrevem, independentemente de pensaram assim ou assado. Poderão ter sido ideológicas as razões que estiveram na base da vassourada no DN, mas eu pergunto: tirando Pedro Mexia, que já disse que saiu por outros motivos, alguém tem saudade das prosas (repito: das prosas) dos que foram afastados? E como explicar a contratação de Baptista-Bastos?