26 de setembro de 2007
O clima instalado fazia prever que os «nossos rapazes» que disputaram o Mundial de râguebi iriam ser recebidos como heróis. Não que tenham feito um brilharete na prova, onde perderam todos os jogos e quase sempre por mais que muitos, mas porque... Bom, para dizer a verdade, não sei porquê. Aliás, tirando os indefectíveis da modalidade, desconfio que ninguém percebeu porquê. Cantavam o hino com vigor? Bonito. Foram exemplos de fair play? Excelente. Deram o que tinham e o que não tinham? Perfeito. Mas... e o resto? A única coisa que se exige a uma selecção numa competição desta envergadura é que sejamos uns gajos porreiros? É claro que «a onda» à volta da selecção de râguebi é simpática e muito saudável, mas não exageremos. Afinal, o que se diria da selecção caso a modalidade fosse outra e os resultados idênticos?