Se «Chávez fez os possíveis por encerrar um canal de televisão venezuelano que lhe era desfavorável», diz
Rui Tavares, «Juan Carlos não está isento de telhados de vidro». Como se vê, o relativismo serve para tudo, e tudo pretende explicar. Temos, assim, que o cronista do Público não distingue o aprendiz de ditador do rei de Espanha, o que só vem confirmar o velho ditado de que o pior cego é aquele que não quer ver.