29 de novembro de 2007
Sim, a gente ouve falar numa professora britânica condenada a 15 dias de prisão seguida de expulsão do país (o Sudão) por ter autorizado que os seus alunos atribuíssem o nome de Maomé a um urso de brincar, e encolhe os ombros. É assim a cultura deles, a religião por aqueles lados é coisa de vida ou de morte, e podia ter sido pior. Fosse uma mulher de burka impedida de entrar numa escola europeia, e teríamos caso. Como não é, lamentamos — mas ninguém quer saber. A começar pelas feministas, que nestas ocasiões nunca se ouvem. É que, como sabemos, tudo é relativo, e hoje em dia a relatividade tudo explica e desculpa.