8 de janeiro de 2008
Não percebo por que razão Inês Pedrosa diz ter «orgulho em escrever no jornal que se recusou a publicar a ignominiosa página de propaganda de Muhamar Khadafi», ao contrário de outros, que não terão resistido a um «chorudo pagamento». Afinal, o anúncio do presidente líbio só não passou despercebido porque foi notícia, e mesmo depois de ter sido notícia duvido que tivesse o impacto desejado. Depois, que dizer de alguns anúncios que se publicam diariamente nos jornais, incluindo no jornal onde escreve, propagandeando empresas «respeitáveis» que toda a gente sabe que não são? Não serão estes anúncios mais nefastos que a propaganda de Khadafi?