29 de janeiro de 2008
Não percebo por que se diz que a estreia da ópera de Emmanuel Nunes foi um «fiasco» só porque o público não correspondeu da forma que se esperava. Afinal, estavam à espera de quê? Que o país parasse para ver uma ópera? Não terão os seus promotores colocado a fasquia demasiado alta? Não terá sido um delírio a ideia da transmissão simultânea para não sei quantas cidades, como se a ópera fosse um jogo de futebol? Descobriram, de repente, que o povo (é melhor não falar das elites) não aprecia ópera? Será só incompetência, ou a história não está bem contada?