15 de fevereiro de 2008

«Mário de Sá-Carneiro procurou fugir ao equívoco, evitar o discurso à beira do coval para não ficar irmanado com os medíocres ilustres; mas os medíocres ilustres ou os seus procuradores vingaram-se. Em vez de romperem «aos saltos e aos pinotes», como ele tinha pedido, puseram gravata preta e enterraram-no em 30 linhas de texto a uma coluna na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Mais adiante, no talhão seguinte, letra D, ergue-se o retrato do dr. Júlio Dantas em canteiro de 155 linhas de prosa florida.» José Cardoso Pires, Diário de Lisboa de 7 de Abril de 1972