24 de março de 2008
ALFARRABISTAS. Passei parte da manhã do último sábado enfiado num alfarrabista, onde entrei pela segunda vez e me voltei a surpreender com a dimensão. Saí de lá com Last Evenings on Earth, The Savage Detectives e Distant Star, de Roberto Bolaño, Tales of the Alhambra, de Washington Irving, e A Journey Around my Room, de Xavier de Maistre. Recordo-me que da primeira vez que lá estive comprei Traveling on the Edge: Journeys in the Footsteps of Graham Greene, de Julia Llewellyn Smith, mais seduzido pelo preço que por outra coisa. Lidas meia dúzia de páginas, descobri que o livro era melhor que a encomenda. Tal como, agora, The Savage Detectives (Os Detectives Selvagens, na tradução portuguesa), do chileno Roberto Bolaño, de quem nunca tinha lido um parágrafo. Para os eventuais interessados, o alfarrabista de que falo tem morada virtual. O melhor, contudo, é mesmo uma visita de facto, pois nada dispensa uma visita de facto. Trata-se de uma espécie de Strand sem as mais recentes novidades (ou com muito menos novidades), e só não é tão falada por não se localizar em Manhattan.