16 de setembro de 2008
MENEZES, OUTRA VEZ. Se é verdade que «o Partido Socialista respira aliviado e agradece embevecido» sempre «que Menezes fala», como escreveu Paula Teixeira da Cruz no CM, a conclusão a que se chega é que o ex-presidente do PSD tem mais importância do que parece. Chamar-lhe «entertainer», como a sra. lhe chamou, parece-me, portanto, uma contradição, pois ninguém espera que Sócrates dê importância a um mero entertainer. Além disso, por que haveria Menezes de se calar? Acaso não foi ele alvo de críticas desde o dia em que foi eleito presidente do partido? Que é feito da teoria que diz que a crítica dentro dos partidos é saudável e um exercício democrático? Aplica-se — ou não — conforme os autores das críticas? Quem me lê sabe que não simpatizo com Menezes enquanto político, e também acho que foi desastroso como líder do PSD. Mas, que diabo, ainda acabo por lhe dar razão.