8 de outubro de 2008
BAPTISTA-BASTOS. Foram várias as vezes que usei este blogue para condenar o silêncio generalizado de que Baptista-Bastos foi alvo aquando do processo que Alberto João Jardim lhe moveu por causa de uma crónica no Jornal de Negócios. Isto por entender que o jornalista merecia solidariedade, nomeadamente solidariedade dos colegas de ofício, o que não sucedeu. Mas se usei este espaço para chamar a atenção para o caso, ao que parece com nula eficácia, volto a usá-lo para dizer que não me convenceram as explicações de Baptista-Bastos sobre a habitação que lhe foi atribuída pelo município lisboeta. Contrariamente ao que diz (Baptista-Bastos diz que o seu caso não tem «nada de imoral»), factos são factos, e ele não nega os factos essenciais. Para quem passa a vida a questionar o carácter alheio, o mínimo que se lhe pode exigir é que seja melhor do que eles.