19 de novembro de 2008
AVALIAÇÃO. Contrariamente ao que diz Vítor Malheiros (Público de ontem), pode-se, e deve-se, avaliar os professores «usando critérios que os professores recusam», ou «usando avaliadores que os professores não reconhecem». Deve-se, a todo o custo, evitar que isso aconteça, mas deve-se avançar para essa via caso falhem todas as outras. Evidentemente que a avaliação não pode, nem deve, ser contra os professores. A avaliação deve ser feita com os professores, mas contra os professores se eles recusarem ser avaliados. Por aquilo que se tem visto, é isso o que está em causa. A não ser que a avaliação seja idêntica à que Alberto João Jardim impôs na Madeira, que não mereceu a condenação dos professores — e dos sindicatos dos professores — do continente. Aliás, nem podia, visto que é precisamente essa a avaliação que, na prática, vigora no continente.