CONSTÂNCIO. Vi, por alto, a entrevista de Constâncio à RTP, mas ficou-me uma pergunta: se o BPN foi o banco mais supervisionado, como garante o governador do Banco de Portugal, e as entidades supervisoras não conseguiram detectar — muito menos punir — situações que agora se conhecem, o que conseguem detectar as entidades supervisoras? Dito de outra maneira, se as autoridades não vêem o que está à vista de um cego, como conseguirão elas detectar operações mais subtis?