3 de dezembro de 2008
ISLÃO. Se não houvesse «uma forte resistência em conhecer o islão» ou uma «vontade deliberada em permanecer na ignorância», como diz Faranaz Keshavjee (Público de domingo), compreender-se-iam as acções como aquela que ocorreu na Índia, acrescentaria eu. Para não variar, sempre que acontecem actos destes, lá vem o argumento de que é preciso pôr as coisas em perspectiva. Como já disse e repeti, quando se esperaria que os islamitas moderados (no caso de os haver) fossem os primeiros a condenar tais actos, calam-se muito caladinhos, e ainda vêm com sermões. Por mais esforço que se faça, por mais abertura de espírito que haja, assim é difícil entendê-los.